Testemunho e Vidência: Observações (em nome próprio) sobre relações raciais na universidade

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Link para a Conversação Febril – 10 de setembro às 19hs com o Uirá Garcia:

Nossa próxima conversação febril será com Uirá Garcia, professor e pesquisador da UNIFESP. Uirá abrirá uma conversa sobre sua experiência como professor negro na universidade perseguindo caminhos de vidência, desviando das imagens hiper-saturadas. Seguimos pensando sobre tecnopolíticas de retomada – o que pode ser a produção do conhecimento? Como podemos imaginar uma universidade habitada por multiplicidades, saberes , corpos e lutas contra-coloniais? Quais imagens de pensamento se abrem?

O cinema de vidência, para Deleuze, é aquele que nos dá a ver: nos permite ver o imponderado, o que hesita e excede. A vidência, para o filósofo, nos mostra “o tempo que sai dos eixos, e se apresenta em estado puro”; nos mostra \”a imagem inteira e sem metáfora, que faz surgir a coisa em si mesma, literalmente, em seu excesso de horror ou de beleza, em seu caráter radical ou injustificável, pois ela não tem mais de ser \’justificada\’, como bem ou como mal\” (DELEUZE, 1990, p. 31)