Author: tramadora_q3o93j

  • Waldemar Rossi, presente!

    Homenagem na estrutura do Minhocão (que no futuro será o antigo elevado costa e silva).

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  • LIBERDADE PARA NOSSOS PRESOS!

    Acaba de sair a decisão de liberdade para os 11 companheiros presos ontem ilegalmente! Depois de passaram mais de 30 horas na carceragem por lutarem contra o sucateamento das Fábricas de Cultura e o autoritarismo da OS POIESIS, nosso companheiros sairão em breve!

    Na porta da 72° DP dezenas de apoiadores, aprendizes e educadores se reúnem em solidariedade. Toda força pra quem luta!

    #‎ForaPoiesis !
    #‎ForaPM !
    #‎NaoTemArrego !

    https://www.facebook.com/629772663846030/photos/a.630453500444613.1073741828.629772663846030/635470679942895/?type=3

  • Ocupação da Fábrica de Cultura da Brasilândia por Ley Gomes

    \”Se não lutas, pelo menos tenha a decência de respeitar os que o fazem.\” José Martí

    Na sexta-feira dia 01 de julho, jovens de luta ocuparam a Fábrica de Cultura da Brasilândia em protesto aos cortes promovidos pelo governo do Estado de São Paulo e a O.S. POIESES que administra o setor. Educadores foram dispensados e os que ficaram tiveram que optar entre sair ou diminuir sua renda, numa clara precarização da mão de obra e ataque aos direitos trabalhistas. Numa área de alto vulnerabilidade social projetos culturais fazem a diferença entre uma perspectiva de vida e a morte lenta pelo cooptação pelo crime.

    No sábado cedo a Policia Militar, sem dar a menor chance de desocupação, invadiu a Fabrica de Cultura de Brasilândia e levou detido para o 72DP, 20 jovens. Entre eles haviam 11 aprendizes maiores de 18 anos que lutavam para a permanencia das atividades culturais em sua comunidade. Tratados como criminosos, esses jovens, mal teriam se alimentado se os educadores não houvessem feito uma caixinha para comprar esfira.

    Desde o início houve por parte da equipe de plantão da delegacia a tentativa de criminalizar os jovens de alguma forma, e estão conseguindo. Os maiores estão sendo intimados por Corrupção de menores e dano qualificado ao patrimônio público, estas são as alegações em uma ocupação que já haviam problemas estruturais evidentes no prédio e que todos sabem, inclusive os policiais que invadiram, os seguranças que depuseram contra os aprendizes e os gestores da Fabrica (POIESES) que não foram os ocupantes. E todos eles cheio de moral e virtude se calam para que a justiça tenha força de punir esses aprendizes que lutam contra esta ação esdrúxula e malthusiana que vem se tornando cada vem mais comum e colocando a qualidade de nossa democracia em risco.

    Os 11 adolescentes maiores de 18 anos passaram a noite no cárcere da 72DP e correm o risco neste domingo dia 03, de serem enviados para um CDP. No boletim de ocorrência dos aprendizes liberados os proibiam \”frequentar espetáculos capaz de subverte-los\” e andarem com pessoas de \”má-vida\”. Pensar que passar 11 horas em uma delegacia; com fome, coisa ue prejudica o raciocínio, e sendo pressionados em depoimentos; expostos na recepção atrás de uma porta de vidro como peixinhos num aquário; e, vendo seus colegas de luta sendo culpados por lutar pela qualidade e excelência dos equipamentos mal geridos da educação. Sim, se este show de horrores promovidos por pessoas de má-vida não for um espetáculo capaz de subverte-los, o que será?

    A ação de policia contra jovens que lutam tem se tornado cada vez mais violente, o legislativo tem proposto leis cada vez mais rígidas, o judiciário tem mantido seus olhos vendados e usado cada vez menos a balança e mais a espada e o executivo tem eliminado todos os aparelhos do estado capaz de ajudar a desenvolver o ser crítico e pensante.

    Educadores fizeram vigília em frente ao 72DP. Aqueles que puderem fazer numero para somarem para libertar esses presos politicos, sintam-se à vontade, compareçam. Afinal, devemos respeito a quem luta!

    Ley Gomes

    #NãoVaiTerCorte #NenhumaDemissão
    #ForaPM #ForaPoiesis
    [3/7 10:12] +55 11 99365-0902 : Hoje as 10:30 da manha vai ter um ato na frente da 72 organizado pelo movimento secundarista exigindo a liberaçao dos aprendizes presos, quem puder ir por favor vá!

  • NOTA PÚBLICA. NÃO AOS RETROCESSOS, NÃO À INDICAÇÃO DE MILITAR NA PRESIDÊNCIA DA FUNAI!

    Retirado de: https://mobilizacaonacionalindigena.wordpress.com/2016/06/30/nota-publica-nao-aos-retrocessos-nao-a-indicacao-de-militar-na-presidencia-da-funai/. Acesso em: 2 de julho de 2016.

    A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB, entidade nacional que congrega organizações indígenas das distintas regiões do país, vem de público manifestar seu veemente repúdio às articulações fechadas entre o líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado André Moura, do Partido Social Cristão (PSC) e o deposto ministro do Planejamento e réu da Operação Lavajato, senador Romero Jucá (PMDB), de longa trajetória anti-indígena, que culminaram, nesta semana, com a indicação, ainda não consumada, do general Roberto Sebastião Peternelli ao cargo de Presidente da Fundação Nacional do Índio – FUNAI.

    A só cogitação do general para a presidência do órgão indigenista gerou revolta e indignação entre os povos e organizações indígenas e suas redes de aliados no Parlamento e em amplos setores da sociedade. Nada por acaso. Sabe-se que o indicado, que foi candidato a deputado federal pelo PSC em São Paulo em 2014, e não conseguiu se eleger, é a favor da PEC 2015, portanto contra a demarcação das terras indígenas, além de enaltecedor do golpe militar de 1964 e dos feitos da ditadura. Certamente ele virá, se efetivamente nomeado, a militarizar a política indigenista, com todas suas imprevisíveis conseqüências, fortalecendo a perspectiva do Estado policial que está sendo instalado no país, com a criminalização dos movimentos sociais.

    Essa absurda indicação, que segue à invisibilidade dada à FUNAI na estrutura do Ministério da Justiça, ao corte orçamentário da instituição, à inviabilização do Conselho Nacional de Política Indigenista – CNPI, ao aniquiliamento de outros órgãos de governo que tratavam de políticas voltadas aos povos indígenas, como o Ministério de Desenvolvimento Agrário – MDA, a Secretaria de Direitos Humanos, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI no Ministério da Educação, entre outros, certamente reflete a determinação do atual governo interino de Michel Temer de travar de vez quaisquer tipos de avanços e regredir ou suprimir as conquistas alcançadas nos últimos 28 anos na Constituição Federal e nos tratados internacionais assinados pelo Brasil a respeito do reconhecimento da diversidade étnica e cultural dos povos indígenas e de seu direito originário a suas terras tradicionais. A perspectiva, não tem outro nome, é nada mais do que a de uma política etnocida e genocida, que quer o fim dos povos indígenas, hoje mais do que nunca considerados pela elite de plantão empecilhos ao chamado desenvolvimento e progresso, o vil capital.

    A APIB, acolhendo o clamor de suas bases, reitera que os povos e organizações indígenas de todo o país estão em estado de alerta e dispostos a não admitir retrocessos de nenhum tipo, a começar pela indicação de um militar que impossibilitará quaisquer condições de diálogo na construção das políticas públicas que a esses povos interessa como, mesmo com dificuldades, vinha acontecendo no governo afastado de Dilma Rousseff.

    PELO NOSSO DIREITO DE VIVER

    Brasília – DF, 30 de junho de 2016

    Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB

    Mobilização Nacional Indígena

  • Sem mandado, PM despeja e prende mais de 20 jovens na Fábrica de Cultura na Brasilândia

    Aprendizes haviam ocupado a Fábrica de Cultura na zona norte na manhã de sexta-feira em proteto contra os cortes e demisssões no programa pela Organização Social POIESIS
    [Informações de 2/7] É necessário todo apoio aos aprendizes que estão detidxs no 72DP: R Sílvio Bueno Peruche, 500 -Vila Penteado.

    Sem qualquer mandado judicial, a Polícia Militar invadiu na manhã deste sábado (02) a ocupação da Fábrica de Cultura da Brasilândia e prendeu arbitrariamente os mais de 20 aprendizes que dormiam no local. A unidade foi ocupada na manhã de ontem em protesto contra os cortes no programa e as demissões em massa de educadores pela Organização Social POIESIS. Os educadores estão em greve desde o dia 23 de junho.

    A PM prendeu os jovens em um ônibus, mas não informou para qual DP serão levados. Representantes da POIESIS estão no local junto à PM, que realiza o despejo ilegalmente.

     
    Essa era a segunda Fábrica de Cultura ocupada. Desde o dia 25 de maio, a unidade do Capão Redondo está tomada pelos pelos aprendizes. Diante da truculência da POIESIS, que não aceita as reivindicações, os jovens tem gerido as atividades de forma autônoma, com apoio da comunidade e de artistas locais, como o rapper Mano Brown.

    As Fábricas de Cultura são um programa do governo estadual e acesso à arte, que conta com 10 unidades nas periferias de São Paulo, geridas pelas OSs POIESIS e Catavento.
     

    A luta continua contra os cortes e as demissões, em defesa da Fábricas de Cultura!!

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    Serviço:
    Fábrica de Cultura da Brasilândia, em processo de despejo agora
    Endereço:
    Av. Inajar de Souza, 7001 – Jardim Peri)

    Acompanhe ao vivo pelas páginas:
    Aprendizes da Brasilândia: 
    https://www.facebook.com/Militantesdabrasa/

    Aprendizes do Capão: https://www.facebook.com/aprendizesdeolho/

  • [MEC-ocupado] Seguranças agridem professores

    [1/julho – 2:00AM]

    Segundo áudio de Telma, dos Educadores em luta, militante do PCO e participante da frente por defesa de educação pública, três professores que foram colocar uma bandeira em um dos andares da ocupação do Ministério da Educação (MEC) foram agredidos pelos seguranças.

    No aúdio, Telma explica informou que um deles está sangrando pois foi atingido por uma tesoura e outro, o professor Fernando, está \”sequestrado\” em algum lugar do MEC pela segurança que só quer liberá-lo se houver a desocupação do prédio público.

    Saiba mais sobre a ocupação na matéria da Rede Brasil Atual

  • [Convite] Democracia na real

    Quem ficou interessado na proposta de participar da ocupação do vão do MASP por uma \”Democracia na Real\”, hoje (sexta-feira) é um bom dia para chegar, às 19 horas.

    As assembleias semanais servem para pensar as ações futuras e fazer um balanço do que já foi feito. A ocupação está na sua terceira semana. Vale a pena se envolver. Toda sexta-feira, no vão do MASP às 19hs.

    https://www.facebook.com/democracianareal/

  • Oaxaca, dez anos depois.

    Dez anos depois, Oaxaca resiste: 19 de junho de 2016.

    Em 2006, o povo do Estado de Oaxaca, fundou a Assembleia Popular dos Povos de Oaxaca (APPO) . O povo tomou a cidade de Oaxaca e suas instâncias administrativas. Passou a controlar as rádios, as televisões, o transporte público e demais serviços. No entanto, mesmo frente ao desmando do então governador Ulysses Ruíz, foi brutalmente reprimida pela Polícia Federal Preventiva (PFP-MEX) e pelo Exército Mexicano.

    Mesmo assim, dez anos depois da brutal repressão, Oaxaca resiste. Veja o vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=yQ7PTpQBcwU

  • [ES] Emilio Delgado – Levantar la vista, caminar.

    Autor: Emilio Delgado

    Retirado de: https://m.facebook.com/notes/emilio-delgado/levantar-la-vista-caminar/1553675741608808

    Es difícil sentarse a escribir con la sensación de peso que nos achicó a todos la noche de ayer.
    El aprendizaje tiene un precio y nadie es capaz de avanzar sin pagarlo, aunque lo terrible de verdad sería pagar el precio sin obtener a cambio siquiera aprendizaje alguno.
    Por eso es imprescindible levantarse rápido, integrar lo sucedido como una experiencia más de nuestro camino y encarar el análisis de lo ocurrido con normalidad. Nada hay menos fecundo que la parálisis que instalan algunos golpes . Sólo trae más golpes.
    Debemos ser cuidadosos en el análisis y tratar con delicadeza a esta herramienta que construyeron millones de personas y que ha conseguido en muy poco tiempo cosas verdaderamente increíbles. Al mismo tiempo, necesitamos tener con honestidad, rigor y valentía un debate que permita responder a la siguiente pregunta: ¿Por qué Podemos se ha encontrado con un retroceso por primera vez en todos los procesos electorales realizados hasta la fecha?. Es de una importancia política de primer orden poder discutir de esto sin que ninguna apelación abstracta a los buenos sentimientos cancele esta discusión. Es obligado hacerlo como digo, con el máximo respeto.
    Como primera consideración personal, me parece evidente que las tesis que advertían que en política 5 + 1 no tienen por qué ser 6, han resultado correctas. No sólo no se suman los votos de Podemos e IU en las pasadas elecciones de Diciembre sino que tenemos 1.248.000 votos menos. Además, en este momento tanto la financiación como el número de Diputados no van directamente a Podemos sino que se comparten con IU.
    De esto, no cabe responsabilizar a IU. Ni es moralmente aceptable ni es políticamente honesto. Esta formación se ha limitado a ser ella misma, con su discurso, sus eslóganes y banderas. Somos nosotros quienes hemos abierto las puertas a una confluencia en la que Podemos se ha visto más influido por IU que a la inversa. Aclaro algo en lo que insistí en el pasado: No se trata de elegir entre confluencia si o confluencia no, sino cómo, dónde y para qué.
    Lo que acordamos de cara al 26J fue una coalición meramente instrumental, entendiendo que éramos organizaciones distintas que en una situación de emergencia social concurrían juntas a unas elecciones de forma puntual. Sin embargo, no sólo en esta campaña sino en los meses que van de Diciembre a Junio hemos ido perdiendo transversalidad, capacidad de hablar al país diverso y variado que vivimos. Hemos dado bandazos que unas veces alejaban a un electorado procedente del PSOE al que no le pusimos fácil acercarse, para poco después hacer justo lo contrario. La incorporación de mensajes, perfiles, y apelaciones a una izquierda no compartida por muchas personas que sí se sentían incluidas en una propuesta política derivada del 15M que cambiaba los paradigmas políticos apostando por reordenar el juego entre los de arriba y los de abajo, entre la mayoría y las élites y que apelaba más a construir pueblo que a reconstruir la izquierda.
    La expresión plástica de esto la pudimos ver la noche electoral en el Reina Sofía: Más banderas, pero menos gente. Menos Vetusta Morla, más cánticos revolucionarios de los 70. Una involución en nuestra invitación política a las mayorías del país que ha resultado ser un freno para el cambio. En un momento en el que el adversario lo apuesta todo al miedo, creo que estos elementos han jugado un papel importante a la hora de confirmar reticencias de muchas personas indecisas.
    Aquí, están de más las lecturas moralistas que culpabilizan a la gente por no saber votar o interpretar políticamente a su país. Quienes se equivocan, siempre, son quienes ponen sobre la mesa propuestas políticas que se desentienden de la materia humana y las características de la población sobre la que trabajan.
    En segundo lugar, hay quien ha salido con la misma y abstracta declaración de siempre, la que sostienen pase lo que pase e independientemente de las circunstancias, que lo que falta es “calle”, “lucha” y “movilización”. Supongo que entienden que los resultados del resto de partidos se han conseguido con estos ingredientes. En cualquier caso, habría que entrar a fondo en este asunto pues no creo que sea una buena idea oponer “movilización” a “discurso”. Si por movilización se entiende la construcción de pueblo; la fundación de periódicos, asociaciones deportivas, sedes, instrumentos de intervención social, entonces nada que objetar. Hay que avanzar en ese camino.
    Si por el contrario, la propuesta nos invita a repetir los manidos escenarios de manifestaciones con muchas pegatinas, gritos y pancartas en las que encuentren refugio los náufragos de las identidades políticas del siglo XX, francamente creo que se equivocan y su solución forma parte del problema. Aun aceptando que quienes defienden esta tesis estén pensando en la primera opción y no en la segunda, que es mucho aceptar, la explicación se me antoja escasa, pues en condiciones similares concurrimos el 20-D en solitario y tuvimos mejores resultados.
    Por último, Podemos inicia su camino como una maquinaria maravillosa llena de inteligencias diversas y canales variados por los que expresarla. Con una gran capacidad de escucha. Una actualización imprescindible de las viejas maquinarias de los partidos oxidados.
    Sin embargo, creo que estamos perdiendo capacidad de aprovechar esas fuerzas creadoras, se instalan dinámicas en las que el buen trabajo no encuentra cauce porque las posiciones ya han sido ocupadas por la lealtad muchas veces acrítica y estéril.
    Así, he visto alejarse a muchas personas sin cuya valía no soy capaz de imaginar el rumbo de este proyecto, desplazadas y desconocidas para la gran mayoría de la gente, mientras se estrechaba el campo de trabajo y los espacios de expresión de sus capacidades. Impedir el desperdicio de talento es una ambición de cara a nuestro país, necesitamos de vuelta toda la inteligencia colectiva que se vio obligada a marcharse, pero es fundamental que también esto suceda en el interior de nuestra organización.
    Necesitamos tener este debate de forma organizada, con la libertad y la responsabilidad para hacer colectivamente lo que hacemos cada uno de nosotros en privado: Aprender cuando nos equivocamos de camino y tener la sensatez de corregir el rumbo con naturalidad.
    Hay un país que ganar y no vamos a regalarlo. Tenemos la militancia más maravillosa que pueda desearse y algunas de las cabezas mejor amuebladas de la historia reciente del país. No podemos repetir errores pasados que hipotequen el sueño de cambiarlo todo, la tarea hermosa de dejar a quienes vengan un país mejor. A levantar la vista, a caminar. Emilio Delgado Orgaz. 27/06/2016